IV Colóquio Internacional

Aprendizados ao Longo da Vida

IV Colóquio Internacional Aprendizados ao Longo da Vida: Direito à Educação e à Dignidade Humana

ler o mundo, produzir conhecimentos, escrever a história

17, 18 e 19 de novembro de 2025

A reconstrução no campo da EJA não podia se fixar apenas na perspectiva de escolarização para cumprir o direito à educação não conquistado na infância por grande parte da população, mas, mais do que nunca, fazer exercer a perspectiva de aprendizagem ao longo da vida — formação continuada e política de pessoas, em processo permanente de humanização, “do berço ao túmulo”. O campo da diversidade não saiu de cena — exigência para compreender as diferentes pessoas no mundo e ainda o mais inovador nas políticas públicas formuladas para a EJA. Esse campo encontrou-se seriamente ameaçado, sob ataques constantes de diferentes instâncias governamentais que, a partir de 2023, tentamos inverter.

Pela diversidade, questões étnico-raciais, de gênero, ligadas a comunidades quilombolas, a povos originários, a grupos sociais como pescadores, povos da floresta e do campo, pobres, periféricos, populações de rua, atingidos por barragens, trabalhadores informais, internos penitenciários, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, agricultores assentados e em busca de terra, populações sem teto, ciganos, refugiados, cotistas em universidades, pobres escolarizados etc. tentam passar de alvo — e mira — de uma incompreensível (falta de) política e projeto de nação para ocupar o lugar que também lhes cabe de direito.

As pessoas espraiam-se nos múltiplos espaços que educam na sociedade e em que se faz a vida humana, seja pela ação do trabalho, de atividades na família, nas inúmeras formas de conceber e compreender o mundo, enfim, nos (im)possíveis espaços criativos e criadores do “ser” humano em sociedades democráticas.

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